quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lésbicas não se apaixonam por todas as garotas que elas veem, pessoas que sorriem o tempo todo não estão sempre felizes, nem todo mundo com uma opinião formada dá a cara à tapas, nem todas meninas com muitos amigos são putas, nem todos negros são do ‘gueto’, nem todos Mexicanos são de classes baixas, nem todos bissexuais dormem com todos que eles conhecem, nem todo mundo que gosta de beber é alcóolatra, nem todo mundo que se auto-prejudica é emo, nem todo mundo que ri está feliz por dentro, nem todos homossexuais querem relações com todos os homens que eles veem, nem todo mundo que erra é burro, nem todas as meninas loiras são burras, nem todo mundo que veste preto é gótico e nem todos os adolescentes são problemáticos.

sábado, 18 de junho de 2011

Machuquei a mim mesmo hoje
Pra ver se eu ainda sinto
Eu focalizo a dor
É a única coisa real

A agulha abre um buraco
A velha picada familiar
Tento matá-la de todos os jeitos
Mas eu me lembro de tudo

O que eu me tornei?
Meu mais doce amigo
Todos que eu conheço vão embora
No final

E você poderia ter tudo isso
Meu império de sujeira

Eu vou deixar você pra baixo
Eu vou fazer você sofrer

Eu uso essa coroa de espinhos
Sentando no meu trono de mentiras
Cheio de pensamentos quebrados
Que eu não posso consertar

Debaixo das manchas do tempo
Os sentimentos desaparecem
Você é outro alguém
Eu ainda estou bem aqui

O que eu me tornei?
Meu mais doce amigo
Todos que eu conheço vão embora
No final

E você poderia ter tudo isso
Meu império de sujeira

Eu vou deixar você pra baixo
Eu vou fazer você sofrer

Se eu pudesse começar de novo
A milhões de milhas daqui
Eu me manteria
Eu acharia um caminho

JOHNY CASH - HURT



Eu já tô ficando cansado de ver as pessoas dizerem que tudo vai melhorar e as coisas só ficarem piores.            

Digo, não sou uma garota problemática. Só uma garota com problemas demais.




Quando eu li isso, me debulhei em lágrimas, pois pra mim, parecia o fim de tudo, achei que sofria mais que todos, nunca pensei nos outros. Mas percebendo toda a realidade, eu não estou triste pela menina, pois ela teve um final feliz. E eu? E o meu final feliz? O que acontece comigo? Eu, sendo uma menina educada, às vezes impaciente, simpática, sempre com um sorriso no rosto, sempre me sinto ameaçada, sempre acho que não sou boa o suficiente, acabo sempre desistindo de tudo, assim como já tentei desistir da vida, isso mesmo.  Eu tenho marcas até hoje, literalmente, sabe... Ás  vezes eu canso de viver, às vezes eu canso da vida, outras apenas da escola, mas tem vezes que eu não sou canso, como desisto, sempre que eu tomo banho, eu pego a gilete, e me marco, dói, e muito, mas pelo menos dá um alívio da dor que eu sinto aqui dentro, então a dor volta, e eu faço de novo.
Não gosto de me estragar nem um pouco, mas eu nem ligo mais, porque eu já estou estragada por dentro, já fui destruída, não existe mais um "eu de verdade", apenas um eu que o meu consciente criou, ele aprendeu a lidar com as situações sozinho, eu acho que não existo mais. Meu amor já acabou comigo, meus pais, o abandono da minha família, literalmente... Tudo, eu canso de tudo, não é fácil lidar com as situações com apenas 15 anos, eu não aguento esse peso, eu não consigo desabafar com meus pais, meu pai sempre parte pra grosseria, e a minha mãe... Não fala nada, ela nunca compreende, ela não me ama o suficiente pra me entender. Então o que eu faço? Eu guardo tudo pra mim, pra depois me cortar, ver o sangue escorrer pelo meu corpo, e depois só chorar, é o que eu faço de melhor, eu não tenho meus pais por perto de mim, não sou próxima deles o suficiente pra chorar em seus ombros e ouvir um: Calma filha, vai ficar tudo bem, nunca, mais essa é a realidade, tento lidar com isso sozinha, mais como eu disse, é difícil. Você, adulto, pensa que pra nós, adolescentes, tudo sempre é o fim do mundo. Pode ser isso, mas realmente, é. É difícil de eu achar que as coisas estão difíceis, eu vejo quando elas realmente estão.
Sinto dizer, mais as coisas nunca estiveram tão difíceis quanto estão agora, na minha casa, agora é só eu, meu irmão e meu cachorro, eu e meu irmão não somos tão chegados, passo muito tempo sozinha, não tenho muitos amigos. Mais sei lá, digo... Minha vida é boa, eu tenho um teto, comida, televisão à cabo, nem todos tem o que eu tenho, muita gente precisa de vida, e eu reclamo da minha, bla, bla, bla. Já ouvi isso demais, já estou cansada disso, se eu resmungo da vida, é porque ela realmente não está boa, eu tento mudar ela, tento fazer coisas que faça eu me sentir bem... Mais não adianta, quantas vezes eu já quis ir em um psicologo... Ai, é difícil lidar com tudo, mais eu não vou desistir da vida, vou morrer quando for a hora certa. Por que eu sei... Suicidas vão para o inferno, não quero ir pra lá. Então, vou ficar aqui, e morrer quando for exato, mesmo querendo partir logo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A LOVE STORY




E eu o conheci, achei que seria uma história mal contada, ou talvez uma história de contos de fadas para se ouvir enquanto pega no sono. Bem, eu não sei. Só sei que eu quero é poder contar essa história para os meus filhos, você quer ver?
Era uma vez, uma menina normal, com sentimentos normais. Com o coração congelado, que jamais tinha amado daquele jeito, que jamais sabia que ia amar daquele jeito, que não sabia o que era paixão. Um certo dia, um simples amigo pediu para se aproximarem mais, pois já estavam perdendo o contato, então essa menina aceitou, ela concordava que talvez a amizade fosse por água a abaixo. No dia seguinte, ele não a reconheceu, e ela disse quem era, então ele foi simpático, e como se fosse um irmão. Eles descobriram algumas coisas em comum, e acabaram achando que tinham encontrado suas almas gêmeas. Os meses passaram, e o amor fluía mais e mais, até que um dia, o menino resolveu abandoná-la, deixou ela de lado por dias, e parecia que não tinha mais nada para ser concertado, mais a menina insistia em conversar. Ela tentava falar com ele, ela tentava achar as maneiras mais fáceis de se aproximar dele. Até que eles voltaram a se falar normalmente, era que nem antes, porém um pouco melhor. 
Alguns meses depois, o menino se distanciou novamente, e a menina ficou meio carente, ela achou que não tinha mais jeito. Até que ela soube que ele tinha se distanciado de Deus, e ela ficou preocupada, até que ela foi falar com ele, ela não sabia o que fazer, então disse que também tinha se distanciado, e fez essa besteira. E funcionou! Aquilo tinha dado certo, os dois ficaram unha e carne novamente. Então ele foi de novo, se distanciou, e parecia que não ia mais voltar, parecia que ela não tinha mais chão, até que ela achou que não tinha mais jeito, ela pensou: Eu preciso partir pra outra, talvez eu consiga esquecer a dor dele fazendo dor maior. Ela tentou se matar, ela se cortou, ela fez de tudo, só pra esquecer aquela dor.
Até que ele foi, e se aproximou dela, e ela viu que poderia valer a pena, ficar viva para poder ter ele, mesmo ele não estando tão perto, ela poderia achá-lo em alguma forma, em seus sonhos, no seu pensamento, ou até em seu coração. Ela sentia medo de falar com ele, e ele não dizer o que ela quer ler, mas uma coisa ela tem certeza: Ele só não é, como deve ser, o amor de sua vida. 
E essa garota, está bem hoje, ela batalha ainda por ele, ela ainda luta pelo seu amor, e não importa quantos kilômetros de distância, ela sempre vai amar ele mais do que qualquer coisa nessa vida, não importam as circunstâncias.