quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Transtorno Borderline

É comum no transtorno borderline a disforia episódica intensa, com irritabilidade ou ansiedade geralmente com duração de algumas horas e apenas raramente mais de alguns dias.

A base do humor disfórico das pessoas com Personalidade Borderline é frequentemente interrompida por períodos de raiva, pânico ou desespero e raramente é aliviado por períodos de bem-estar ou satisfação.

Estes episódios podem refletir a extrema reatividade do indivíduo a relacionamentos interpessoais, que sentem como rejeição.
Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline podem ser incomodados por sentimentos de vazio crônicos, sentimentos de rejeição e abandono, não importando se isso é real ou fantasioso.

Estas pessoas ficam facilmente entediados, podem constantemente procurar algo para fazer para tentar preencher esse vazio, desenvolvendo manias, vícios e atos compulsivos.

Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline frequentemente expressam de forma inadequada e intensa a raiva ou a dificuldade em controlar sua raiva.

Eles podem exibir extremo sarcasmo, persistente amargura ou explosões verbais.

A raiva é muitas vezes suscitada quando um cuidador ou amante é visto como negligente, repressor, ou quando se sente rejeitado ou abandonado.

Tais expressões de raiva freqüentemente são seguidas por vergonha e culpa e contribuem para a sensação de que eles têm de ser mal.
Durante períodos de estresse extremo, ocorrem ideação paranóide transitória ou sintomas dissociativos, como por exemplo, despersonalização.

Estes transtornos podem ocorrer de forma transitória, mas não são geralmente de gravidade ou duração suficiente para justificar um diagnóstico adicional.

Estes episódios ocorrem mais freqüentemente em resposta a um abandono real ou imaginário.

Os sintomas tendem a ser transitórios, durando minutos ou horas. O

A experiência real ou percebida do retorno do cuidador ou do amante que sentia perdido, pode resultar em uma remissão dos sintomas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011



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quarta-feira, 3 de agosto de 2011



deixa que a loucura escorra em tuas veias. e quando te ferirem, deixa que o sangue jorre enlouquecendo também os que te feriram.
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Num dia friolento de inverno, eu e meus amigos fomos ao cinema. Me lembro que estava ventando muito naquela noite, estava frio mesmo. Eu e Amanda estávamos morrendo de vontade de assistir ao filme Atividade Paranormal 2, e os outros concordaram. Todos nós compramos nossas pipocas e refrigerantes. Entramos no cinema, escolhemos nossos lugares, preparados para ver o filme com tudo pronto. Conversamos durante os comerciais, admito que estavamos nervosos pelo terror do filme.
O filme começou... Estava tudo muito bem, estava tudo perfeito. Nós nos assustavamos nas partes certas, e ficavamos sérios nas partes certas também. De repente, a escuridão surgiu, faltou luz no cinema. Todos assustados, não sabíamos o que fazer, abracei o Léo tão forte que acho que ele quase vomitou pipoca. Ficamos em nossos lugares, quietos, e nada da luz voltar. Ficávamos nos lembrando das partes do filme e ficavamos mais assustados ainda, eu era a mais medrosa, não sei como que eu me assustava tanto.
O silêncio tomou conta do lugar, e um grito alto quebrou os silêncio, ficamos tentando achar a pessoa que gritara, mas nada, ficamos todos muito assustados, sentamos em cima dos pés para que nenhum engraçadinho puxasse nossos pés. Eu ainda abraçada no Leonardo, não sabia pra onde ir, o medo tomou conta de mim. Tudo se acertara quando senti uma mão gelada no meu pescoço, achei que era alguma brincadeira do Léo, então olhei pra ele e disse: - Engraçadinho. Ele me olhou de um jeito estranho, como se não tivesse entendido o que eu dissera. Fiquei paralizada, como se estivesse congelada, mas ali estava quente, por causa do ar condicionado que estava ligado a algum tempo atrás, achei estranho alguém ali dentro ter mãos geladas, se estava quentinho. Então foi que arrepiou minha espinha, senti alguém respirando do meu lado, mas não tinha ninguém, era parede. Fiquei com tanto medo que dei um grito que deixei todos do cinema assustados. Comecei a ter um ataque, eu precisava sair dali, me debatia na cadeira, e gritava feito louca, todos tentaram me acalmar, lágrimas já escorriam no meu rosto, eu dizia que tinha que sair dali. Tentei usar a saída de emergência, mas tudo foi trancado sem razão alguma, eu pressentía que tinha alguém ali, e que estava atrás de mim. Enquanto eu subia a escada para voltar para meu banco, encontrei uma menina desmaiada, pedi ajuda do Léo, ele veio e carregou ela para o banco. Por sorte, Amanda tinha um pouco de água sobrando, então jogamos na menina para acordá-la. Assim que ela acordou perguntamos o motivo do desmaio, disse ela que viu um homem vindo em direção dela, só  que não era um homem normal, ele não era totalmente nítido, era que nem um fantasma. Eu ri, achei um pouco ironico, então todas as luzes começaram a piscar, achei que era um sinal de que a luz voltaria para o cinema, mas nada... Então fiquei olhando, pra ver se dava resultado.
As portas de emergência começaram a bater, fiquei muito assutada com a situação. Tudo ficou muito estranho, o filme ia e voltava. E toda vez que uma luz piscava, podia ver uma garotinha parada no canto do cinema, como se estivesse fazendo tudo aquilo. Fiquei gelada, e desesperada de novo. Todos ficaram assim. Cada vez que a menina olhava pra cima, a luz piscava e ela se aproximava das pessoas. Ouvi uns gritos e algumas pessoas desapareciam.
Eu e meus amigos tentamos entrar na cabine em que passavam o filme, mas parecia que não tinha ninguém lá, os homens estavam paralisados, nem sequer piscavam, será que estavam mortos? Bem, eu não faço ideia. Nós pegávamos as coisas e jogávamos nas portas para tentar arrombar, e nada acontecia. Então eu gritei:
- O que você quer? O que quer de nós? Não temos nada pra dar para você, droga. Quando tudo começou a piscar novamente, fiquei num desespero, pude sentir a menina dentro de mim, se apoderando dos meus sentimentos e da minha pessoa, sentia sua respiração, e parecia que não estava nada legal. Me debati até tudo passar. Léo também se irritou e pegou seu esqueiro, disse ele que ia colocar fogo, eu não deixei. Ouvimos uns barulhos na porta, e quando vimos eram uns homens lá que estavam tentando abrir, eles disseram que tinham conseguido abrir as outras salas de cinema, mas a nossa estava impossível. Todos nós começamos a empurrar a porta, na tentativa de abrir, quando deu um estouro e todas as portas se abriram. Fiquei aliviada e abracei meus amigos.
Andamos pelo Shopping e tinha umas pessoas chorando também, apavoradas, como se tivessem visto a menina também, eu pelo menos, sei o que eu vi, e sei que não estava nem um pouco maluca. Esse dia vai ficar na minha memória, e eu vou tentar descobrir o mistério dessa garotinha, quero saber sua história, e por que faria isso conosco.